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Do Brasil para Portugal com Rodrigo Batalha!


Vamos conhecer Rodrigo Batalha, um homem de sorriso fácil e olhar transparente, com uma energia super. Um ser humano cativante, inspirador de pessoas, escritor, coach de desempenho de grandes atletas de alta competição, master em neurolinguística, palestrante motivacional e colaborador em várias publicações brasileiras com crónicas, roteiros, entrevistas entre outros.

O seu livro «Desempenho Máximo Estratégias para conquistar os seus objectivos», editado pela editora Saraiva, é uma prova viva das mudanças e progressos que Rodrigo tem feito na vida das pessoas.
Para conhecer melhor este grande ser humano por favor basta clicar no link em baixo:



RX: 

Nome:  Rodrigo Batalha
Naturalidade:  Brasileira
Profissão:  Especialista em neurociência aplicada ao comportamento / Escritor

Margarida Menezes- O Rodrigo tem um currículo interminável e invejável. Como especialista internacional em controlo do medo, em mudanças pessoais/profissionais, e em coach entre outras actividades. De que forma o seu trabalho ajuda efectivamente as pessoas a mudarem?  

Rodrigo Batalha:O mundo conheceu mais sobre cérebro nos últimos 05 anos do que nos 05 mil anos anteriores, quando tudo orbitava o campo da filosofia e das hipóteses. Com o conhecimento científico cada vez mais aperfeiçoado, descobrimos as peculiaridades do processo cognitivo, desmistificando conceitos ainda praticados. 

Nosso trabalho utiliza novos conhecimentos da neurociência aplicada ao comportamento e do condicionamento neuroassociativo. Indicamos pontualmente os conceitos, estudamos como estão as placas de orientação e os padrões da pessoa/empresa, avaliamos e definimos objectivos, e traçamos as estratégias para os resultados. É tudo muito mais prático e efectivo do que gastar horas e horas de catarse e teoria do espelho. Focamos soluções, não problemas.

Margarida Menezes: Porque o Rodrigo optou por essa área de trabalho que lida com emoções, com sentimentos, com mudanças? Sendo as emoções a nossa maior riqueza o Rodrigo trabalha diariamente para que o ser humano descubra as riquezas que têm dentro de si?

Rodrigo Batalha:Estudo ciência comportamental desde os 15 anos. Uma dedicação a estudos diversos que vão de filosofia e parapsicologia a neurociência e física. Comecei com a curiosidade, que gerou amor e dedicação. Já são mais de 25 anos. Fui movido a querer entender o que explicava duas pessoas com potenciais fisiológicos iguais e visões da vida e resultados tão diferentes. 
Resolvi estudar cada vez mais, e isso não vai terminar nunca. Nossas riquezas internas são inexpugnáveis e assombrosas, mas a maioria das pessoas não sabe disso. Ficariam encantadas se soubessem do que são capazes.  E olha que ainda temos muito a conhecer.
Margarida Menezes: Na sua opinião o ser humano vive a maior parte da sua vida no lado material ou espiritual? E Porquê?

Rodrigo Batalha: O ser humano está obsessivamente voltado para o material: ter, ter e ter... Quer iPhone, carros, casas, roupas, jóias, bebidas, comida, festas, sexo, poder e dinheiro... e nada de querer ser, sentir e viver o subtil.
A situação está piorando, pois a cultura do consumismo desenfreado cresce através da publicidade cada vez mais próxima das pessoas através do celular. Outros valores invadiram o mercado psicológico: ter curtidas, ter followers, ter amigos que nunca foram amigos... Os valores pregados hoje pelo mercado e tecnologia não impulsionam as pessoas a evoluir, se conhecer e contribuir. Ao contrário... Ruptura é o que deveríamos buscar para viver com mais espiritualidade, razoabilidade e emoções mais refinadas. Estamos estagnados em processos emocionais superficiais. O mundo está cada vez mais distante de emoções mais profundas e espiritualizadas. Temos que mudar isso.


Margarida Menezes:Já tendo o Rodrigo, trabalhado com imensa gente, políticos, desportistas, artistas, enfim celebridades, assim como o grande público em geral em palestras, enfim vários acontecimentos.   Qual é a característica comum que encontra em todos eles, no sentido da humanidade perceber que «somos todos iguais»., não importa quem tem mais ou menos dinheiro. Serão as emoções? Os sentimentos?  

Rodrigo Batalha:Algumas percepções são bem claras. Poderia citar quatro características comuns. A primeira delas é que a maioria das pessoas não se conhece, mas acredita se conhecer. A segunda é sobre a lei do menor esforço: querem grandes resultados com poucos esforços, sejam físicos ou emocionais. A terceira é que as pessoas focam muito mais naquilo que "não querem" do que naquilo que "querem", e com isso estabelecem emoções menos ideais para a criação de grandes resultados. E quarta, a maioria quer receber sem dar. Uma verdadeira obsessão por receber, suprir suas carências de significado, como se elas fossem o centro do mundo, mas nenhuma lucidez em dar. Emoções se manifestam em duas vertentes: fugazes e valores. Ambas são muito individuais, hierarquizadas de maneira singular por cada um.

Margarida Menezes: Em relação a um dos seus livros, «Medo» o controle em suas mãos. Porque acha que muitas vezes o ser humano deixa de viver por medo? Porque o ser humano perde metade da sua vida a viver no passado, a sonhar com o futuro e a deixar «fugir» o presente? Medo de quê?

Rodrigo Batalha: O medo é uma emoção rústica que avalia o futuro com sofrimento, e assim mata o presente. 

Como disse antes, por instinto de sobrevivência, (uma espécie de programação) as pessoas fogem muito mais da dor do que buscam o prazer. E quanto mais se foge da dor, mais foco se coloca nela, e mais fugimos dela. É um efeito cascata. Foco produz emoção. Não existe outra definição para o medo, a não ser o receio de sofrer. Entretanto, mais de 90% desses medos são pura ilusão. 

Como seres imaginativos e programados para fugir da dor, projectamos demais dores futuras inexistentes e bloqueamos o presente. Outra coisa, o medo é físico, pode ser vencido e com facilidade. É tão físico que sem o cérebro ele não existe. Escrevi o livro Medo para ajudar as pessoas a entender isso. Fico feliz que tenha sido vendido para 30 países e ajudado muitas pessoas. Nas palestras explico com descontracção, essa dinâmica.

Margarida Menezes: Qual o nosso maior tesouro. O coração ou o cérebro?

Rodrigo Batalha:Ambos são grandes tesouros. Do ponto de vista emocional o cérebro sem dúvida é inexorável. Gosto de um conceito da física espiritualista que cria uma conexão linda entre os dois e ainda sugere um fenómeno chamado "causação ascendente/descendente". Uma espécie de relação metafísica que une coração, cérebro e a energia do universo. Por mais que tenhamos conhecido o cérebro, creio não termos passado dos 5% de seus mistérios. Ainda falta muito.  Para isso tem que ter coração!

Margarida Menezes: O que o Rodrigo acha sobre as energias e o universo. Acha que tudo está ligado? Que certas energias podem mudar a nossa vida?

Rodrigo Batalha: Se somos energia, com certeza estamos interligados. É o que diz a física espiritualista, como citei, e nisso não há nada de crença religiosa. É ciência. 

Tudo é fluxo energético. Pensamento é energia, emoção é energia, e ambos movem nossas vidas. 

Se são energia e movem nossas vidas, são as grandes credenciais para mudar nosso destino.  Nisso incluo inclusive as consequências colectivas.

Margarida Menezes: Em relação ao amor. Eu pessoalmente sonho com um «príncipe encantado» que eu nunca conheci. Será que eu tenho que mudar o meu pensamento (Sensação de falta) e vibrar por outra energia? Ou o «príncipe encantado» não existe mesmo? (risos).

Rodrigo Batalha: Definitivamente não creio na tese de príncipe encantado. Isso foi a Disney que colocou em sua cabeça...rss. Acredito em dois grandes factores para essa realização: valores e energia. A ciência prova muito disso. A atracção por valores se concentra em gostos, valores éticos e emocionais, prazeres, hobbies e ideias similares. Certamente alimenta muito a relação. Mas a energia é importante. A lei de Coulumb diz que "os opostos se atraem". É uma lei da física sobre energia. 

Durante a vida notei ser muito comum casais felizes terem uma similaridade em gostos (são parecidos) e uma diferença de energia. Enquanto um é muito activo o outro é mais passivo. Não é uma regra, apenas uma observação empírica que coincide com a teoria física. Duas altas energias iguais tendem a gerar mais conflitos, e duas baixas energias a cair no marasmo. Quando são diferente criam o equilíbrio, se completam. Fora isso, o resto é muito diálogo, flexibilidade, auto-conhecimento, ajuda mútua, adaptação e controle de expectativas e frustrações. A vida para ser perfeita precisa de imperfeição.

Margarida Menezes: Quando vem a Portugal?

Rodrigo Batalha: Está nos meus planos. Se antes for convidado para palestras, trabalho ou mesmo passeio, óptimo. Ainda esse ano pensei em morar em Portugal. Tenho dupla cidadania (brasileira e italiana) e sinto vontade. Tudo que ouço de Portugal é maravilhoso. Quem sabe!?

Margarida Menezes: Para terminar. Uma  mensagem...um pensamento...uma reflexão...O que quiser deixar.

Rodrigo Batalha: Gosto muito de uma frase de François Rabelais: "Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam". 

Um beijo no coração de todos os portugueses!


Obrigada de coração Rodrigo,um beijo grande no seu coração.Portugal espera sua visita e inspiração.


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